- Porque é que as pessoas se preocupam tanto com o que lhes falha em vez de com o que lhe corre bem? Ainda vêm dizer que o erro é pedagógico, mas passam a vida com medo de errar... (é um daqueles paradoxos que não é mesmo suposto fazerem sentido » devem ser reparados ;) )
- Porque é que há tanta gente que pura e simplesmente não pensa, e depois os que pensam, pensam demais?? (e, como de costume, focam-se sempre no que não interessa... em vez de utilizarem essa maravilhosa ferramenta [a.k.a. inteligência] para perceberem que há um lado positivo em cada experiência e que os desapontamentos são apenas formas de nos incentivar a fazer cada vez melhor. Só ficamos desapontados porque sabemos que conseguimos fazer melhor ;) )
- Inconscientemente, estamos à espera que algo aconteça. Acontece. Ficamos mesmo felizes =D parece que foi obra do destino. A seguir acontece outra coisa, como se anulasse o efeito da outra, e pensamos que "interpretámos" mal o significado do destino. Gente, a cena é: Essas coisas não têm um significado real, simplesmente acontecem. Podes fazer com elas o que quiseres. É aleatório. Ou seja:
- (e este é ponto assente) Há coisas que não são para ser pensadas. Quando pensas nelas, tentas compreendê-las ou defini-las, acabas inevitavelmente por criar algo que não existe (crias a definição de algo que não é definível, é apenas sensível). E quando te apercebes que fizeste o que não devias, já não te lembras do que era anteriormente, porque substituíste o original por uma definição, e agora?? Podes sempre começar de novo :) O que não deves fazer:
- Culpar-te, martirizar-te, cruxificar-te, porque erraste. Eish, pois é, já viste, és humano! =P Sim, e que tal tirares a cabeça da areia e passares à frente? Agora que percebeste que há uma maneira de fazer as coisas correctamente, mais vale tentar (e tentar, e tentar, e tentar, até conseguires) do que ficar parado a lamentar, não? ;P
- Muitas vezes as pessoas espantam-se com o que está dentro delas, porque pensavam que não eram capazes de fazer metade do que fizeram, e ganham força para fazer ainda mais. A iniciativa e a motivação fazem uma óptima espiral para te sentires melhor: quanto mais quiseres, mais consegues, e mais queres atingir o nível seguinte.
- E o melhor é: enquanto lutas pelo que queres, e tentas, e tentas, e tentas, não te lembras de pensar. Apenas sentes o que se passa dentro de ti, habituas-te a ver as tuas "falhas" como características, e obrigas o teu cérebro a produzir muito mais endorfinas ;) (não que ele se importe, claro)
Vai por aí e faz o que quiseres. Ninguém te vai dizer que não. O juiz mais severo das tuas acções e pensamentos és tu próprio. Deixa-te viver como deve ser, não te prendas a convenções que nem sequer existem (quer dizer, existem para ti uma vez que foste tu que as criaste). As coisas são como são, existem porque é assim (e se têm algum significado é porque tu lhos deste; tira o rótulo ;) ). Mais de metade (leia-se: 99%) das coisas em que pensamos quando pensamos demais são exactamente aquelas que não devem ser pensadas, não têm correspondência no raciocínio; são para ser desfrutadas, assimiladas, absorvidas pelos sentidos, observadas, escutadas, tocadas, cheiradas, saboreadas, sentidas. Não te importes com o que os outros pensam ou dizem, apetece-te fazer alguma coisa: faz. Enquanto hesitas, alguém vem primeiro e ZÀS, adeus oportunidade. Apetece-te dizer alguma coisa: diz. O mundo é teu: és tu que o fazes. A originalidade é espontânea, não tentes ser forçosamente diferente dos outros, é o que toda a gente passa a vida a fazer =P Também não vale a pensa pensares em ser tu mesmo, ao pensares nisso já te estás a alterar... Apenas faz o que te der na cabeça. Sê feliz ;P
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