sábado, 9 de maio de 2015

[Baú] 3 de março de 2010

Não é por passares toda a vida a mentalizares-te que vais morrer que, na tua hora, vais aceitar melhor a Morte. Isso só vai fazer com que não aproveites a tua vida.

Também não é por te convenceres que todos te vão abandonar e que ninguém gosta verdadeiramente de ti que, um dia quando alguém revelar que não gosta de ti e te deixar, vais aceitar melhor esse facto e vais sofrer menos. Apenas vais sentir que não aproveitaste o resto do tempo com todos os outros que gostam de ti e, entretanto, afastaste-te. Há sempre quem não goste muito de nós; há sempre quem não nos veja como o seu melhor amigo. Mas enquanto não se reveralem, trata todos os que gostas como se eles também gostassem assim tanto de ti, pois esse será o caso de alguns (mesmo que não seja de todos). E eles vão ver que fazem mal em não gostar assim de ti.

[Baú] Algures por 2009

À procura de algo totalmente não relacionado, saltou-me ao caminho um conjunto de textos que escrevi no tempo da Maria Cachucha, mais precisamente no tempo em que escrevia algumas coisas bastante boas com alguma regularidade (e em que também não fazia muita coisa efectivamente para realizar o que quer que fosse; é um trade-off).

De qualquer maneira, pensei que, destes textos, dois ou três têm ideias realmente interessantes, à parte da escrita datada e menos "madura", e que valia a pena documentar. Ao fim e ao cabo, trata-se daquilo que eu sou, das peças que me definem quer eu tenha 15, 20 ou 25 anos ou mais; aquilo que nos torna melhores e nos incentiva deve ser sempre realçado.

Por isso ficam aqui duas peças saídas directamente do baú, com a respectiva data, directamente para o arquivo indelével da internet.