sábado, 9 de maio de 2015

[Baú] Algures por 2009

À procura de algo totalmente não relacionado, saltou-me ao caminho um conjunto de textos que escrevi no tempo da Maria Cachucha, mais precisamente no tempo em que escrevia algumas coisas bastante boas com alguma regularidade (e em que também não fazia muita coisa efectivamente para realizar o que quer que fosse; é um trade-off).

De qualquer maneira, pensei que, destes textos, dois ou três têm ideias realmente interessantes, à parte da escrita datada e menos "madura", e que valia a pena documentar. Ao fim e ao cabo, trata-se daquilo que eu sou, das peças que me definem quer eu tenha 15, 20 ou 25 anos ou mais; aquilo que nos torna melhores e nos incentiva deve ser sempre realçado.

Por isso ficam aqui duas peças saídas directamente do baú, com a respectiva data, directamente para o arquivo indelével da internet.


O que se passa? Já sei que se não esclarecer isto, logo à noite não durmo... Mas é verdade: isto já anda na minha cabeça há algum tempo. Já sei, não estabelecer objectivos (concretos...) que são mais difíceis de cumprir, "tou só a ver até onde é que posso ir", mas é difícil não pensar nisso! Quer dizer, durante 15 anos tive a mania de planear tudo ao segundo, e agora, de um momento para o outro, decido viver um segundo, um dia de cada vez, aproveitar o melhor de cada momento, esquecer os planos, improvisar à medida que se avança; é verdade: estou mais feliz agora do que nos últimos 5 anos se calhar, e tenho tido alguns (muitos) bons momentos (a maioria a falar com ele, os outros a pensar nele), mas não é fácil num momento mais down não começar a pensar em planos, se tudo estará a correr "como tinha planeado" (sim, porque parece que afinal... até era capaz de ter alguns objectivos no princípio do ano... Mas tento não pensaar nisso, faz mal, depois começo a pensar em coisas que não devo, tipo "já devia ter falado com ele sobre isto ou aquilo", ou "esta semana ainda não tive uma conversa a sério com ele, OMD, o que é que vou fazer?!", e tenho de lembrar de novo a mim própria que se isto está a acontecer é por alguma razão, e tenho de aproveitar este momento da minha vida, porque as coisas não acontecem da mesma forma duas vezes, e tal, e que a pensar nisto só me vou enterrar -- parece mesmo que isso está a acontecer! :P -- e que não posso fazer porcaria outra vez).
Isto porque eu sei uma coisa verdadeira sobre mim: sei que, a partir do momento em que eu der um certo "nível" (de entendimento entre mim e ele) por garantido, começo a desleixar-me, penso naquilo que (supostamente) "já" tenho, e começo a olhar mais para ontem do que para amanhã. Não posso deixar de pensar que todos os dias são bons dias, o sol existe e é a melhor parte do meu dia (mesmo de trás das núvens...), e o meu objectivo é chegar o mais longe possível, e que às vezes um quarto de hora (ou 5 minutos!) são mais valiosos que um dia inteiro*. Pensar que não posso ter medo não vale de nada (continuo a pensar no medo); o que vale é pensar no que isto tudo, ELE, me tem trazido de bom, um feeling que me enche mais do que qualquer amanhecer, porque sinto que ele é o meu amanhacer, um nascer de novo e ver o mundo diferente, sentir-me finalmente HUMANA, e que sou única e especial, que pode haver (ou há...? :) )alguém que me valoriza e que me incentiva a voltar a aprender a tocar música, e me faz sentir que não estou sozinha e que não sou a única a gostar de pensar, de estudar o Universo e de me questionar sobre o Mundo à minha volta, que agora vejo que me acolhe =)

Acho que é possível que já tenha percebido algumas coisitas sobre ele, e percebi que, se eu quiser que ele faça alguma coisa, tenho de ser eu a fazer alguma coisa primeiro (como que a encorajá-lo, ou a desafiá-lo), por isso parece que a próxima semana (e hoje, amanhã, Domingo e Segunda -- raios parta o fim de semana prolongado pá!) vai ficar por minha conta. Assim sendo, é arregaçar as mangas e preparar-me, porque agora são 4 e um quarto, e lá para as 8 (ou 9, ou 10, ou assim...) ele é capaz de se pôr "online" (que raio, se não está lá, não se ponha "ocupado, ponha-se "ausente"!), e eu ainda queria ver se lhe perguntava pelo teste de filosofia (se bem que eu ja saiba que ele teve 9.2, a Joana disse-me -- aquela rapariga também não tem emenda, então não é que se pôs a rir dele por causa disso? Diz que foi por ele não estudar, e agora "toma lá"... Se de cada vez que ela não estudasse e tivesse maus resultados eu lhe atirasse isso à cara... bem se calhar agora já nem tinha cara! :P xD), acho que ele ficou um bocado em baixo, e não quero esperar por 3a feira (se bem que eu devesse ter falado com ele hoje nas aulas, mas o meu sentido de oportunidade anda tão bom que já nem uso as oportunidades que tenho... Mas foi só hoje! Que mania, o rapaz não me vai bater se eu lhe for falar, por amor de deus!), se bem que eu preferisse falar com ele mesmo cara a cara, para ver a expressão dele e tal...  Na net não é a mesma coisa.
Outra coisa: quando (não) pensar nisso, hei de lhe falar outra vez da Lizzie... Parece que tem ficado esquecido! xD

Sem comentários:

Enviar um comentário